terça-feira, 14 de setembro de 2010
Um pouco de poesia
Lençol Vermelho
A lembrança do teu beijo delicado
do teu corpo do mais puro marfim
bailam nos meus pensamentos,
vivem dentro de mim
Invadem minhas noites tristes e em vão tento dormir
que agonia sinto em meu peito
o desejo me atira ao chão, me humilha, me faz sucumbir
Invoco tua presença. Peço à lua, às estrelas, à bruma da noite
todos os ruídos silenciam ante a minha agonia
O vulto toma forma e corpo e cheiro e peso
penetra nos meus lençóis se seda vermelho
em que sozinha me deito nua para te esperar
Fecho os olhos e sinto teus lábios frios tocarem minha carne quente
percorrem todo meu corpo fazendo-o arrepiar
sinto teu peito sobre o meu se comprimir, apenas meu coração bate
num ritmo louco e descompassado
tuas cochas gentilmente forçam passagem
para que me invadas
Um grito surdo escapa-me dos lábios sinto que perco os sentidos
aperto-me ainda mais contra teu corpo
num desejo louco de que entres todo em meu ventre
e eu possa te guardar pra sempre comigo
Após alguns instantes mágicos jazo inerte em teus braços
meu corpo exausto e ainda palpitante se abandona num sono profundo
amanhece o dia em suas cores berrantes
a custo abro os olhos, queria não ter mais essa faculdade
queria dormir teu sono profundo
e assim nos tornarmos esternos amantes.
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